sábado, 17 de outubro de 2009

Programa de Índio - Bienal do Livro

Sei que muitos adoram a bienal, e que fique claro que eu também adorava, mas acho que a Bienal é a cada dois anos propositalmente, pra gente esquecer o inferno que foi a última e ter vontade de ir de novo.

Esse ano foi ano de Bienal do Livro no Rio de Janeiro. E como sempre, fiquei muito animada pra ir e conferir as “novidades” de sempre...
O primeiro pont
o que fez desse passeio, um típico programa de índio, foi o fato de eu morar em Duque de Caxias e ter que ir ao Rio Centro. O segundo ponto, foi que ir ao Rio Centro, não foi suficiente, antes tive que ir ao Centro do Rio encontrar as meninas que iam comigo. O calor era infernal, e andar de um lado pro outro de ônibus foi uma tortura. Pra piorar, eu andei tanto pra chegar lá, que quando eu finalmente cheguei, meus pés estavam doendo como se já estivesse voltando! Tudo bem, depois de 2 ônibus, 3 horas de viagem e mais 3 horas andando a pé (hihi) conseguimos chegar!


Nossa, que emoção, e alivio.
A sensação de chegar foi maravilhosa, então tudo lá dentro parecia mágico e encantador, eu até consegui esquecer que ia ter que passar pelo tormento na volta. Enquanto estava c
edo, tinha pouca gente, e o ambiente estava fresco. Deu pra comprar uns livros que eu estava querendo, e eu ainda ganhei uma coroa por ter comprado o segundo volume da série O Diário da Princesa.

Momento Feliz: Bienal vazia e o livro A Princesa sob os Refletores

O tempo foi passando e o lugar foi enchendo, ficando quente e o tempo começou a fechar pra mim. As meninas sumiam e apareciam o tempo todo, minha irmã deixou pra comprar o que ela queria quando as lojas estavam lotadas, o meu pé voltou a doer e eu comecei a suar.

A Bienal já cheia e minha paciência sumindo na multidão.

Quando tudo já tava horrível, eu tive a visão do inferno: Pela porta da Saraiva, lotada, três meninas entraram achando que estavam no Brazil Next Top Model, comendo biscoito de água e sal de boca aberta e cuspindo a farofa em mim.
”Que kokrância!”


Depois dessa, eu nem preciso dizer que eu resolvi ir pra casa. Acabada e mancando fui saindo em direção
ao ponto de ônibus, e fechando com chave de ouro o programa maravilha, eu arrastei e cortei o pé que me restava num ferro todo bichado e cheio de tétano. Será que dois anos é tempo suficiente para esquecer esta tragédia?
O jeito vai
ser aposentar o biscoito cream cracker da minha vida.

4 comentários:

  1. Oi Amélia!! Agradeço pela visita em meu bloguinho!! E simm, eu mesma faço minhas unhas, mas elas não ficam tãoooo legais qto parecem na foto (love photoshop hahaha)
    Adoreiii seu cantinho! Ele é mto fofo e vc escreve mto bem! Eu tb adorooo Bienal do Livro. Pena esse ano eu nao ter ido. Um dos motivos?? Tava sem carro. De busão realmente é uam lutaaaa, fikei com pena de vc. rsrsrs
    Bjs

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  2. Programinha de índio mesmo. Não pensei que era pra tanto. No próximo eu ainda vou, mas vou em dia de semana... Pra aproveitar aquilo lá VA-ZI-O.

    E não sabia do cream cracker cocrante não! Hahahahahahahaahahaha! Então era por isso que você tava pra lá de mal humorada?

    Seu blog tá lindo! :*

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  3. Oi Amélia, adorei sua passadinha no meu blog. Fiquei super feliz mesmo. :)
    Eu estou meio pra baixo com ele, estava querendo parar, mas muito obrigada pelo incetivo.
    Beijos, e estou te seguindo.

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  4. Ai.. esse dia foi bizarro, meu amor. Juro que a gota d'água ou foi quando vi aquela cena do inferno com aquele bando de muquiranas comendo biscoito de água e sal como se fossem os últimos biscoitos do pacote hahaha.. coitadas.

    Sério, 2 anos não são suficientes x.x

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